O apresentador da Turma do Bate-Bola, da Rádio Itatiaia, Emanuel Carneiro, saiu em defesa do presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, que vem sendo fortemente criticado por uma parcela da torcida em razão do mau momento do time na Série B e tem recebido até ameaças - clique aqui e leia mais.



Em comentário recente, o jornalista disse que é preciso compreensão por causa da difícil situação financeira na qual Sérgio Rodrigues recebeu o Cruzeiro, com uma dívida quase impagável. O último balanço registrou rombo de R$ 897 milhões. Some-se a isso um grande número de processos na Justiça que tem pressionado o caixa do clube.

Emanuel Carneiro afirmou que o atual presidente do Cruzeiro precisa de tranquilidade para trabalhar e frisou que o "mal foi feito pelas duas gestões anteriores". Ele se refere às administrações de Gilvan de Pinho Tavares, que contratou vários jogadores e não quitou os débitos, e de Wagner Pires de Sá, que ao lado de Itair Machado e Sérgio Nonato são acusados pelo Ministério Público e pelas Polícias Civil e Federal de crimes no comando do clube.

"Há uma pressão enorme em cima do presidente Sérgio Santos Rodrigues. Em cima dele, da família dele, das atividades dele, ele está sendo pressionado por todos os lados e não está havendo o mínimo de compreensão para a situação que ele recebeu o Cruzeiro e da maneira que ele está ajustando algumas situações, pagando dívida. Não há outra saída, está faltando, principalmente, dinheiro no Cruzeiro. O mal já foi feito nas duas diretorias anteriores", disse Emanuel Carneiro.



O apresentador ainda questionou quem, em caso de saída de Sérgio Rodrigues, assumirá o clube nesta situação e resolverá com facilidade os problemas. "Agora é ajudar a diretoria atual. O presidente precisa pelo menos ter cabeça para trabalhar sem ameaças. Vai colocar quem no momento na presidência do Cruzeiro? Quem vai aparecer com dinheiro para resolver estas pendências? É muito difícil a situação que o Cruzeiro atravessa, principalmente sem a compreensão necessária das pessoas influentes e também da torcida", acrescentou.