Geovanni tem um carinho especial pelo América. Jogador do clube em 1998, 2012 e 2013, ele participou do quadro Por Onde Anda?, do Superesportes, e rasgou elogios ao clube.

 

 

O ex-atacante de 43 anos foi revelado pelo Cruzeiro em 1997 e emprestado ao Coelho no meio do ano seguinte, o que o surpreendeu de forma negativa pelas atuações recentes na Raposa. 

 

 

"Eu realmente não esperava. Foi no segundo semestre de 1998. Eu tive uma lesão de pubalgia e voltei na final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras. Quase decidi o jogo no Pacaembu. Logo depois eu fui emprestado ao América, não esperava", explicou.

Geovanni também agradeceu a recepção que teve no Lanna Drumond, principalmente do então presidente Marcus Salum e do técnico Hélio dos Anjos. 

"O que me marcou muito na ida para lá, o Hélio dos Anjos  também me apoiou muito, e o Salum, que era o presidente, deu muito suporte para mim. Por isso o América está na minha história, no meu coração, por essa porta aberta no momento em que eu mais precisava. Aprendi muito no América, joguei com grandes jogadores lá", disse.

O ex-jogador atuou em apenas 17 jogos pelo América naquele ano e não conseguiu evitar o rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro. Ele relembrou o empate em 1 a 1 com o Palmeiras, no Independência, na última rodada, que decretou a queda do Coelho.

"Tivemos um grande grupo. Infelizmente no último minuto contra o Palmeiras (aos 42', gol de Oséas), tomamos o gol e caímos naquele ano. Mas foi uma alegria minha de representar esse clube. Hoje vejo o América tão bem assim, com Libertadores e tudo, e fico muito feliz", afirmou.

Apesar da surpresa com o empréstimo, Geovanni diz ter aprendido muito com a passagem pelo América. Para ele, o clube foi uma escola que o proporcionou ter sido um dos destaques do Cruzeiro nos anos seguintes.

"Foi um ambiente diferente do que era o Cruzeiro. Realmente a gente tem uma visão diferente, mentalidade parecida, mas algumas coisas diferentes. Tive uma experiência muito boa, na qual aprendi muito. Tenho muito respeito por aquele grupo. O América foi uma escola para mim, onde eu creio que voltei mais fortalecido e maduro ao Cruzeiro", relembrou.

Geovanni retornou ao América em 2012, após passagem pelo Vitória, e permaneceu até 2013. Apesar de não ter sido titular absoluto, o ex-atacante lembra com carinho do retorno. Neste período, foram 18 jogos e um gol marcado. 

"Foi muito interessante que o América me abriu a primeira porta, em 1998, e em 2012 também. Naquele momento eu estava saindo do Vitória e naquele dilema, 'paro agora ou não'. Sabia que ainda tinha condições pelo nível técnico. Nunca tive lesão grave", revela.

"Foi um momento muito especial também. Nunca tinha jogado com o Alessandro, fiz uma amizade muito boa com ele. Voltei a jogar com o Fábio Júnior. (...) Fico muito feliz de ter voltado e conhecido pessoas especiais", completa.

Apesar do carinho pelo América, Geovanni criou grande identificação no Cruzeiro. Pela Raposa, ele marcou 47 gols em 190 jogos entre 1997 e 2001, 2006 e 2007, além de levantar os títulos do Campeonato Mineiro (1997 e 1998), da Recopa Sul-Americana (1998), da Copa do Brasil (2000), da Copa Sul-Minas (2001).