Ex-jogador de América, Atlético e Cruzeiro, Valdir Todinho participou do quadro Por Onde Anda?, do Superesportes (Foto: Ramon Lisboa/EM/DA.Press)



O ex-jogador Valdir Todinho teve passagens marcantes pelo Atlético, mas também defendeu América e Cruzeiro no futebol mineiro. Aos 56 anos, o ex-meio-campista contou, ao Superesportes, que está à espera de uma nova oportunidade como auxiliar-técnico e afirmou, aos risos, que jogaria 'facilmente' no time atual do Galo.







Após se aposentar, em 2003, Valdir foi dono de fábrica de móveis, assessor do ex-atacante Marques e auxiliar técnico de Alexandre Gallo. Após o último trabalho no Botafogo-SP, no começo do ano passado, ambos aguardam uma nova oportunidade no futebol. 

"Estou parado. Passei um tempo como auxiliar técnico do Alexandre Gallo. A minha última passagem como auxiliar técnico foi no Botafogo-SP. Estivemos um tempo no Atlético, eu assumi a base, o Marques também", conta Valdir, que foi coordenador da captação do Atlético entre 2018 e 2019. 

Valdir ainda mora em Belo Horizonte. Sua rotina atual se baseia em curtir a família e o filho, de 13 anos, com quem vai a diversos jogos do Galo. Ele garante que ainda tem o mesmo peso de quando jogava. 




"Estou aguardando, faz quase dois anos que estou parado. Só dando umas corridinhas, curtinho meu filho, minha família. Eu faço meus treinamentos, estou fininho, com o peso que jogava, 69kg. Só as pernas que não estão mais iguais", brinca Todinho.

"Estou indo aos jogos direto, meu filho é fanático. Já fui no camarote, às vezes no roxo superior e uma vez na Galoucura, o que foi bem legal. Sempre vi pelo campo, e lá dentro vejo que a torcida é fanática. Foi muito legal. Meu filho é igual a Galoucura, rodando camisa", disse.

Apesar de ter se formado em cursos para treinador da CBF e AFA, da Argentina, Todinho afirma que quer continuar como auxiliar de Gallo nos próximos anos.



 

Apelido e a relação com os clubes mineiros


Em participação no quadro Por Onde Anda?, Todinho ainda relembrou como surgiu o famoso apelido.

"Surgiu pelo finado Edvaldo, que chegou ao Atlético comigo em 1992. Ficamos irmãos e moramos juntos. Quando íamos ao supermercado, ele comprava sua cerveja, e eu todinho. Não bebia na época, era só refrigerante, vinho. Tinham três 'Valdir's' no Atlético, então o próprio Evaldo espalhou esse apelido", explicou.



Perguntado se teria espaço no time atual do Atlético, que conta com Allan e Jair na função do ex-jogador, Valdir disse que sim por ser mais fácil.


"Jogaria, com certeza. Seria mais fácil. Tivemos uma época boa no Galo. Sofrida, mas boa. Em 1999 mesmo, foi muito bom, Mas acho que jogaria nesse time sim", afirmou, aos risos.

Valdir Todinho defendeu o Atlético entre 1992 e 1994 e em 1999 e 2000. Durante esses períodos, conquistou uma Copa Conmebol (1992) e dois Campeonatos Mineiros (1999 e 2000). Ele também foi vice-campeão brasileiro com a camisa alvinegra em 1999.



Pelo Cruzeiro, Valdir teve uma rápida passagem em 1998, quando foi 'tri-vice': o time celeste ficou na segunda colocação do Brasileiro, da Copa do Brasil e da Copa Mercosul. Já pelo América, o ex-volante ficou apenas por alguns meses em 2002 e deixou a equipe por não se dar bem com o então técnico Jair Pereira. 

Além dos três grandes mineiros, o ex-volante defendeu também a Seleção Brasileira, na Copa América de 1991, convocado por Falcão.