Gomes confia em passagem longeva de Rafael Cabral pelo Cruzeiro (Foto: Superesportes)
O ex-goleiro Gomes elogiou os primeiros meses de Rafael Cabral no Cruzeiro. Ele acredita que o atual titular da meta celeste tem potencial para ficar muitos anos no clube.
Campeão da Tríplice Coroa com o Cruzeiro em 2003, Gomes ressaltou a responsabilidade do camisa 1 e projetou a permanência de Rafael por várias temporadas na Raposa.
"Tem total potencial para ficar muitos anos no Cruzeiro. É um goleiro relativamente jovem (tem 32 anos). Goleiro é igual vinho, quanto mais velho, melhor. A responsabilidade, a cada vez que o time sobe um degrau, se torna maior. Mas se ele está conseguindo, principalmente em um momento tão difícil, substituir o Fábio, ele tem condições de dar sequência, mesmo o Cruzeiro subindo para a Primeira Divisão", afirmou, em participação no quadro
Por Onde Anda? , do Superesportes .
Gomes teve longa experiência no futebol europeu após brilhar pelo Cruzeiro no Brasil (Foto: AFP)
Sobre as comparações entre Cabral e Fábio, Gomes disse que o atual jogador do Cruzeiro tem lidado bem com a pressão, além de 'ser mentalmente muito bem preparado'.
"Ele está preparado para isso. Mentalmente é um goleiro muito bem preparado, e isso conta muito para a posição. Senão, ele já teria começado a fazer comparações nas primeiras cobranças. Ele mesmo, 'poxa, vida, preciso fazer algo para parecer com o Fábio. Mas não", avaliou Gomes.
Vivência própria
Revelado na Toca II, Gomes defendeu o Cruzeiro entre 2001 e 2004. Ele acredita que viveu algo parecido ao que Cabral está lidando quando se tornou titular da Raposa.
Goleiros marcantes dos 100 anos do Cruzeiro
Geraldo, no topo do imagem, defendeu o Cruzeiro/Palestra Itália de 1927 e 1945 e atuou em 257 jogos.
Foto: Reprodução
Geraldo Domingos ou Geraldo II foi um dos grandes goleiros da história do Cruzeiro. Ele defendeu o clube em 354 partidas entre 1934 e 1955 e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1940, 1943, 1944 e 1945. Fora dos gramados, era pedreiro. O fato marcante é que, graças à sua profissão, ele ajudou a erguer o Estádio JK, no Barro Preto, onde hoje é o Parque Esportivo do Cruzeiro.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Geraldo Domingos ou Geraldo II foi um dos grandes goleiros da história do Cruzeiro. Ele defendeu o clube em 354 partidas entre 1934 e 1955 e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1940, 1943, 1944 e 1945. Fora dos gramados, era pedreiro. O fato marcante é que, graças à sua profissão, ele ajudou a erguer o Estádio JK, no Barro Preto, onde hoje é o Parque Esportivo do Cruzeiro.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Mussula começou a carreira esportiva no Cruzeiro. Ele vestiu a camisa azul em 126 oportunidades entre 1955 e 1958 e depois de 1961 a 1963.
Foto: Arquivo EM
Antônio dos Santos Nascimento, o Tonho, foi goleiro do Cruzeiro entre 1962 e 1967. Na foto, ele diante de Garrincha em jogo no Mineirão
Foto: Rilton Rocha/ Arquivo O Cruzeiro/EM
Raul é um ícone no gol do Cruzeiro e vestiu a camisa cinco estrelas de 1965 a 1978, sendo dez vezes campeão mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977), uma da Taça Brasil (1966) e uma da Copa Libertadores (1976). O goleiro é o quinto atleta que mais defendeu o clube, com 557 partidas.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
O goleiro Hélio defendeu o Cruzeiro de 1971 a 1978 e fez 207 partidas com a camisa da Raposa. Ele chegou a ser titular no período em que Raul Plassmann acionou o clube na Justiça.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Luiz Antônio defendeu o Cruzeiro entre 1978 e 1988, mas foi cedido por empréstimo a Internacional de Limeira e Grêmio Maringá. Ele foi contratado pelo presidente Felício Brandi para suceder o ídolo Raul Plassmann. Foram 171 apresentações na meta cruzeirense.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Vitor Braga (o segundo, de pé) defendeu a meta do Cruzeiro em duas passagens: de 1971 a 1977 e de 1981 a 1985. Ele jogou 175 partidas. Revelado no clube, ele também teve a missão de suceder o ídolo Raul Plassmann. Em 1972, Vitor disputou a Olimpíada de Munique com a Seleção Brasileira. Na Toca, conquistou os Mineiros de 1972, 1973, 1974, 1975, 1977 e 1984 e a Libertadores de 1976.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Welington Fajardo defendeu o Cruzeiro de 1986 a 1988, jogou 80 partidas e foi campeão mineiro de 1987. Ele também integrou o elenco vice-campeão da Supercopa de 1988.
Foto: Evandro Santiago/Estado de Minas - 07/09/1986
Faixa preta de caratê, o goleiro Gomes defendeu o Cruzeiro entre 1982 e 1988. Ele esteve em ação em 178 jogos e viu as suas redes serem vazadas apenas 91 vezes, o que lhe confere ótima média de 0,51 gol sofridos por partida. Mineiro de Timóteo, Carlos Gomes da Cruz ainda defendeu grandes clubes como Grêmio, Santos e Panathinaikos da Grécia.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Paulo César Borges marcou época no gol do Cruzeiro e teve duas passagens. A primeira foi de 1989 a 1993, quando foi titular e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1990 e 1992, as Supercopas de 1991 e 1992 e a Copa do Brasil de 1993. PC retornou à Toca entre 1998 e 1999, dessa vez como suplente de Dida, e foi campeão mineiro de 1998. O goleiro considera que fez sua melhor atuação na meta celeste no empate por 0 a 0 com o Atlético pela decisão do Estadual de 1998. Ao todo, foram 264 jogos com a camisa azul.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Paulo César Borges marcou época no gol do Cruzeiro e teve duas passagens. A primeira foi de 1989 a 1993, quando foi titular e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1990 e 1992, as Supercopas de 1991 e 1992 e a Copa do Brasil de 1993. PC retornou à Toca entre 1998 e 1999, dessa vez como suplente de Dida, e foi campeão mineiro de 1998. O goleiro considera que fez sua melhor atuação na meta celeste no empate por 0 a 0 com o Atlético pela decisão do Estadual de 1998. Ao todo, foram 264 jogos com a camisa azul.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
O goleiro Sérgio Guedes passou pelo Cruzeiro em 1993 e integrou o elenco campeão da Copa do Brasil. Foi reserva de Paulo César no Campeonato Brasileiro.
Foto: Jose Pereira/EM
Dida é um dos goleiros inesquecíveis do Cruzeiro e foi fundamental em conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997 com defesas espetaculares. Ao todo, fez 306 partidas com a camisa azul e ainda venceu os Mineiros de 1994, 1996, 1997, 1998, a Copa Ouro e a Copa Master, ambos em 1995.
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
Dida é um dos goleiros inesquecíveis do Cruzeiro e foi fundamental em conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997 com defesas espetaculares. Ao todo, fez 306 partidas com a camisa azul e ainda venceu os Mineiros de 1994, 1996, 1997, 1998, a Copa Ouro e a Copa Master, ambos em 1995.
Foto: Jorge Gontijo/EM DA Press
Dida é um dos goleiros inesquecíveis do Cruzeiro e foi fundamental em conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997 com defesas espetaculares. Ao todo, fez 306 partidas com a camisa azul e ainda venceu os Mineiros de 1994, 1996, 1997, 1998, a Copa Ouro e a Copa Master, ambos em 1995.
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
O camaronês William Andem foi comprado ao Union Douala por US$ 200 mil e defendeu o Cruzeiro entre 1994 e 1996, período em que foi o reserva imediato de Dida, mas fez jogos importantes. No clube, foi bicampeão mineiro, da Copa Master, da Copa Ouro e da Copa do Brasil de 1996. Em 1997, foi emprestado ao Bahia em negociação de troca que levou para a Toca o também goleiro Jean. Andem disputou a Copa de 1998, na França.
Foto: Gualter Naves/EM/DA Press
O camaronês William Andem foi comprado ao Union Douala por US$ 200 mil e defendeu o Cruzeiro entre 1994 e 1996, período em que foi o reserva imediato de Dida, mas fez jogos importantes. No clube, foi bicampeão mineiro, da Copa Master, da Copa Ouro e da Copa do Brasil de 1996. Em 1997, foi emprestado ao Bahia em negociação de troca que levou para a Toca o também goleiro Jean. Andem disputou a Copa de 1998, na França.
Foto: Gualter Naves/EM/DA Press
O camaronês William Andem foi comprado ao Union Douala por US$ 200 mil e defendeu o Cruzeiro entre 1994 e 1996, período em que foi o reserva imediato de Dida, mas fez jogos importantes. No clube, foi bicampeão mineiro, da Copa Master, da Copa Ouro e da Copa do Brasil de 1996. Em 1997, foi emprestado ao Bahia em negociação de troca que levou para a Toca o também goleiro Jean. Andem disputou a Copa de 1998, na França.
Foto: Gualter Naves/EM/DA Press
André Doring teve a responsabilidade de suceder Dida no gol do Cruzeiro e conquistou a Recopa Sul-Americana de 1998 e a Copa do Brasil de 2000. Fez 115 jogos com a camisa cruzeirense.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
André Doring teve a responsabilidade de suceder Dida no gol do Cruzeiro e conquistou a Recopa Sul-Americana de 1998 e a Copa do Brasil de 2000. Fez 115 jogos com a camisa cruzeirense.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Ídolo do Corinthians nos anos 1990, Ronaldo jogou pelo Cruzeiro em 1999.
Foto: Jorge Gontijo /Estado de Minas -18/06/1999
Fabiano foi contratado por empréstimo à Portuguesa em 2000 e foi o goleiro do Cruzeiro na disputa da Copa João Havelange.
Foto: Beto Novaes/Estado de Minas - 28/11/2000
Jéfferson foi revelado no Cruzeiro e acabou lançado por Felipão como titular em 2000, já que André Doring tinha se lesionado no joelho. Ficou no clube até 2002 e fez 70 partidas. O goleiro marcou época posteriormente no Botafogo.
Foto: Paulo Filgueiras/Estado de Minas - 25/04/2002
Jéfferson foi revelado no Cruzeiro e acabou lançado por Felipão como titular em 2000, já que André Doring tinha se lesionado no joelho. Ficou no clube até 2002 e fez 70 partidas. O goleiro marcou época posteriormente no Botafogo.
Foto: Paulo Filgueiras/Estado de Minas - 25/04/2002
O goleiro Bosco foi comprado pelo Cruzeiro em 2001 por R$ 1,7 milhão, mais o empréstimo de Paulo Isidoro ao Sport de Recife. Foi campeão da Copa Sul-Minas e do Supercampeonato Mineiro.
Foto: Bosco - Jorge Gontijo/Estado de Minas - 02/04/2001
Gomes foi lançado como titular do Cruzeiro por Vanderlei Luxemburgo em 2002 e foi o goleiro titular do Cruzeiro até 2004, quando foi vendido ao PSV da Holanda. No clube, integrou o timaço campeão da Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro), em 2003, e do Campeonato Mineiro de 2004. Conquistou ainda a Copa Sul-Minas e o Supercampeonato Mineiro de 2002. Ao todo, ele defendeu a meta celeste em 94 partidas.
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
O goleiro Artur Moraes integrou o elenco do Cruzeiro na conquista da Tríplice Coroa, em 2003. Era reserva de Gomes. Também foi suplente imediato de Fábio entre 2005 e 2007. Fez 56 jogos com a camisa azul.
Foto: Auremar de Castro/EM/D. A Press
Rafael foi formado na base do Cruzeiro, onde chegou aos 13 anos, em 2002. Ficou no clube até 2019. No começo de 2020, acionou o clube na Justiça e se transferiu para o rival Atlético. Foram 112 partidas pelo Cruzeiro e dez títulos: estaduais de 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019; Copas do Brasil de 2017 e 2018 e Campeonatos Brasileiros de 2013 e 2014.
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Fábio é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro nestes cem anos. Foram 976 jogos. Ídolo histórico do clube, ele conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014); três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018); e sete Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019).
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Fábio é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro nestes cem anos. Foram 976 jogos. Ídolo histórico do clube, ele conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014); três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018); e sete Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019).
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
Fábio é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro nestes cem anos. Foram 916 jogos. Ídolo histórico do clube, ele conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014); três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018); e sete Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019).
Foto: Arquivo Estado de Minas/DAPress
O ex-goleiro assumiu a posição três anos após a saída do lendário Dida, mas mesmo assim sofreu com comparações.
"Quando eu entrei no Cruzeiro ainda tinha cobrança do Dida, por mais que tivessem passado o Jefferson, que foi maravilhoso, o Paulo César Borges, ainda tinha 'Dida, Dida, o Cruzeiro ainda não achou um substituto'. Mas poxa, sou o Gomes, o Dida é fenômeno", explicou.
Por fim, Gomes deu uma dica ao dono do gol celeste nesta temporada: fazer o básico. Segundo ele, isso será fundamental para Cabral ter uma longa trajetória com a camisa celeste.
"Eu tenho que fazer o básico. Se eu fizer, com as minhas qualidades, com certeza vou conseguir fazer um grande trabalho. É o que o Rafael tem que pensar. Se fizer o básico, com as qualidades, tem condições de ter uma grande caminhada dentro do Cruzeiro", afirmou.