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Conhecida por suas luzes que quase chegam a cegar os transeuntes, Tóquio tem uma vida noturna bastante agitada. Mas não durante a Olimpíada de 2020. A cidade-sede entrou em estado de emergência duas semanas antes dos jogos. A preocupação era justamente um aumento maior de casos de COVID-19 por conta da chegada de vários estrangeiros para competir e para cobrir o evento.




Mas neste 13º episódio do podcast O Megafone em Tóquio, nosso enviado especial ao Japão, João Vitor Marques, conta como tem sido a rotina noturna na movimentada metrópole japonesa. As lojas fechadas e bares e restaurantes vazios às 22h nas ruas de Ikebukuro, centro turístico e comercial famoso por suas lojas de mangá e cosplay, têm contrastado com denúncias de aglomeração de pessoas sem máscara e bebedeira em outras regiões de Tóquio, como Shinjuku, Nichome e Roppongi.

Apesar de um livro de regras com 70 páginas de recomendações para evitar a propagação da COVID-19 durante a Olimpíada de Tóquio, a farra de alguns credenciados está preocupando os organizadores dos jogos

O Megafone em Tóquio estará em todos os agregadores de segunda a sexta-feira, até o fim da Olimpíada. A cobertura completa do maior evento esportivo do planeta também pode ser acompanhada no Superesportes, no jornal Estado de Minas e em nossas redes sociais.


O Megafone

O Megafone é um podcast original do Estado de Minas que homenageia o megafone usado por um funcionário do jornal em 1930, durante a transmissão do Brasil na Copa do Mundo, em Montevidéu. Naquela época, as informações em tempo real da partida contra a Iugoslávia chegavam à redação via telefone e eram repassadas a uma multidão em frente à sede do jornal por meio de um megafone e um grande placar. O primeiro ao vivo da história do jornal em competições esportivas.


Regras contra COVID-19 no Japão

Devido ao aumento de casos de coronavírus no país, as autoridades decretaram um estado de emergência em Tóquio, em vigor de 12 de julho a 22 de agosto, para evitar uma propagação ainda maior do vírus Sars-Cov-2. Cerca de 93 mil pessoas foram credenciadas para acompanhar os jogos, entre atletas, comissões técnicas, patrocinadores, voluntários e imprensa.

A critério de comparação, o Rio de Janeiro recebeu, durante a Olimpíada de 2016, 1,17 milhão de turistas, sendo 410 mil estrangeiros. A taxa de ocupação dos hotéis ficou em 94%. Os dados são de um balanço divulgado pela prefeitura da capital fluminense.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves