(Foto: AFP)



O esporte propõe o desafio de escalar paredes íngremes até o topo. É uma prática que requer força, flexibilidade, habilidade e velocidade. Em Tóquio, a escalada esportiva será dividida em três diferentes modalidades. São elas: speed, boulder e lead.




Na modalidade speed, dois escaladores competem entre si numa rota idêntica, em uma parede de 95 graus de angulação. O objetivo é concluir o trajeto antes do oponente.

Na boulder, atletas escalam todas as rotas possíveis em uma parede de 4,5m de altura. Os percursos variam em dificuldade, e os participantes não podem realizar os trajetos com antecedência. Nesta modalidade, os escaladores sobem sem cordas de segurança e têm nova chance se caírem ao chão. Os apoios para pés e mãos podem ser muito curtos, dificultando o trajeto. Quando um competidor agarra o topo final com as duas mãos, considera-se que encerrou sua participação.

Por fim, na lead, os atletas tentam escalar uma parede de 15 metros de altura em seis minutos. Se cair, não há nova possibilidade e a altura máxima é registrada. Se dois competidores completarem a escalada ou atingirem exatamente a mesma altura, considera-se como vencedor aquele que precisou de menor tempo.




Para evitar possíveis favorecimentos mediante a observação dos trajetos de outros oponentes, os participantes são impossibilitados de acompanhar as provas dos concorrentes e têm apenas alguns minutos para observar as paredes antes de iniciarem suas provas.

O Brasil não terá representantes na escalada esportiva. A última oportunidade de classificação para os Jogos Olímpicos ocorreu no Pan-Americano de Escalada de Los Angeles, e César Grosso - principal nome do país na modalidade - não se classificou.