O Brasil levou 170 atletas à Coreia do Sul, sendo 135 homens e 35 mulheres, e conquistou seis medalhas: uma de ouro, duas de prata e três de bronze. O país foi representado em 21 esportes: atletismo, basquete, boxe, ciclismo, esgrima, natação, natação sincronizada, saltos ornamentais, futebol, ginástica artística, hipismo, judô, levantamento de peso, lutas, remo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, vela e vôlei.



O ouro veio com o judoca Aurélio Miguel na categoria meio-pesado. Ele conquistou cinco vitórias.

O fundista Joaquim Cruz voltou ao pódio em Seul. Depois do ouro em Los Angeles, ele ficou com a prata, novamente nos 800m rasos. Ainda no atletismo, Róbson Caetano ficou com o bronze nos 200m rasos, com o tempo de 20s4.

A outra prata nesta edição foi conquistada pelo time masculino de futebol. Na final, o Brasil perdeu para a União Soviética por 2 a 1 na prorrogação. O time dirigido por Carlos Alberto Silva contava com alguns futuros tetracampeões do mundo, em 1994, nos Estados Unidos: Taffarel, Mazinho, Jorginho, Bebeto e Romário.

Os dois últimos bronzes foram conquistados na vela: Torben Grael e Nelson de Barros Falcão na classe star, e ainda Lars Grael e Clínio Freitas, na classe tornado.

O basquete masculino confirmou sua tradição em Jogos Olímpicos com o quinto lugar. No vôlei, o Brasil quarto no masculino (depois da prata em Los Angeles) e sexto no feminino.

Outros atletas fizeram história. Foram os casos, por exemplo, do ucraniano Serguei Bubka, vencedor do salto com vara; do nadador norte-americano Matt Biondi, ganhador de sete medalhas, cinco delas de ouro, e do velocista canadense Ben Johnson, vencedor dos 100 m rasos com o tempo de 9s79 e estabeleceu um novo recorde mundial. Posteriormente, ele foi flagrado no exame antidoping e acabou desclassificado.