Jorge Nicola, colunista do Superesportes, fala sobre o futuro do meia-atacante Pedrinho (Foto: Jorge Nicola/Superesportes)

O futuro de Pedrinho se tornou uma grande incógnita. Os direitos econômicos do meia pertencem ao Shakhtar, mas o retorno para a Ucrânia é o menos provável entre todas as possibilidades. Pedrinho não quer voltar, enquanto o Shakhtar precisa vendê-lo com urgência, em busca de receitas.


Restam três candidatos: Lille, da França, Palmeiras e Atlético – com quem o atleta tem contrato de empréstimo até a metade do ano. A preferência é do Galo, mas, na prática, a chance de negócio vai diminuindo a cada dia.
A proposta de prorrogação do empréstimo até dezembro já foi descartada. Nem uma compensação financeira fez o Shakhtar abrir conversas pela cessão temporária – a pedida inicial dos ucranianos para a transferência definitiva é de 20 milhões de euros, ou R$ 109 milhões.
Presidente do Galo, Sergio Coelho prometeu ao empresário Giuliano Bertolucci uma oferta oficial de compra na próxima semana. As cifras ainda não estão definidas.


O Palmeiras entrou na história no fim de 2022, quando o próprio Bertolucci sugeriu a compra de Pedrinho à presidente Leila Pereira. O nome não causou um primeiro impacto espetacular, mas Abel Ferreira, aos poucos, foi gostando da ideia de contratar o ex-corintiano.
Ainda assim, dá pra cravar que o Verdão não fez proposta oficial. A notícia que surgiu nos últimos dias de uma oferta de 10 milhões de euros e o repasse do atacante Kevin, eleito o craque da Copa São Paulo, surgiu da sugestão dos ucranianos, que tentam, desde janeiro, levar embora o ponta.

Mas a mudança para o Palmeiras tem alguns obstáculos, entre eles a relação de Pedrinho com o Corinthians. A simples possibilidade de mudança gerou reações extremamente negativas em torcedores alvinegros e também alviverdes.



E existe por parte do staff do jogador o temor de uma rejeição palmeirense em caso de acordo.

Mas e o Lille? O clube francês é um antigo interessado no meia-atacante e já sugeriu ao Shakhtar o pagamento de 20 milhões de euros para comprá-lo em definitivo. O parcelamento longo é que não agradou aos ucranianos.