Antes de fechar com Pavón e Pedrinho, o Atlético fez consulta a um dos brasileiros mais valiosos no mercado: Tetê. O atacante do Shakhtar, que já foi avaliado em 50 milhões de euros, estava sem jogar devido à guerra entre Ucrânia e Rússia. Vale lembrar que o contrato dele é com o ucraniano Shakhtar.
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A revelação sobre o interesse foi feita por Pablo Bueno, empresário de Tetê, à coluna. "O Atlético foi um dos times que buscaram informações", reconhece Pablo. "Mas ficou bem difícil para os clubes brasileiros, porque o Tetê tem muito mercado na Europa", acrescenta.
Além do Galo, o atacante foi procurado por Flamengo, Palmeiras e São Paulo. Desde o princípio, a ideia do Shakhtar sempre foi de vender Tetê, em negócio superior a 30 milhões de euros.
Mas tanto brasileiros quanto estrangeiros sempre trabalharam com outra possibilidade: de empréstimo por uma temporada, se aproveitando da suspensão de contrato permitida pela Fifa para atletas ligados a clubes da Ucrânia e Rússia.
Tetê ficou no Lyon
Tetê acaba de fechar com o Lyon, onde já havia atuado nos meses finais da temporada passada. Ele ficará na França por um ano e, a partir daí, estará a seis meses do fim de seu contrato com o Shakhtar. Isso significa que já poderá assinar um pré-contrato com quem bem quiser, para se mudar de graça seis meses depois.
Formado na base do Grêmio, Tetê acabou vendido ao Shakhtar por 15 milhões de euros, em 2018, sem nem sequer estrear no time principal. Na Ucrânia, disputou três temporadas e meia, sempre como titular e um dos protagonistas.