Karl Malone será juiz no concurso de enterradas no All-Star (Foto: Reprodução de internet)

 

O ex-jogador Karl Malone tem um extenso currículo de feitos na NBA, colocando-o inclusive no Hall da Fama do Basquete. O ala-pivô defendeu o Utah Jazz entre 1985 e 2003. Por isso, foi convidado para participar do All-Star Weekend de 2023, que acontece em Salt Lake City. Ele será juiz no concurso de enterradas. Apesar do status de lenda do esporte, Malone tem um passado de escândalos sexuais e paternidade ausente.




 

Em 1983, aos 20 anos, Malone teria tido relação sexual com uma garota de 13. Gloria Bell ficou grávida e deu a luz ao filho Demetress, ainda aos 13 anos.

 

 

Malone nunca foi acusado de crime 

 

Gloria Bell e sua família não denunciaram Malone por crime sexual. Qualquer relação com alguém menor de 17 anos é considerada estupro pela lei da Louisiana, estado norte-americano onde o incidente ocorreu. Portanto, o episódio pode ser considerado um crime.

 

A paternidade de Demetress foi levada aos tribunais. Malone não compareceu ao julgamento e, por isso, a justiça determinou que ele era o pai da criança e deveria dar ajuda financeira de U$ 125 por semana. Advogados da família Bell levaram evidências, incluindo testes de DNA.




 

Malone recorreu da decisão. O jogador de basquete considerou que os U$ 125 eram um valor excessivo. Antes de o caso ser julgado novamente, as partes firmaram um acordo confidencial.

 

Malone foi ausente na criação de Demetress Bell. Segundo reportagem da ESPN de 2008, a primeira vez que eles se encontraram foi após o garoto se formar no ensino médio. O ex-jogador de basquete teria dito que já era "tarde demais" para haver uma relação pai e filho.

 

Demetress virou jogador profissional de futebol americano, atuando na NFL por cinco anos. Bell se reconciliou com Malone a partir de 2014. Em entrevista publicada em 2018 no portal Deseret News, ele disse que conversa o pai "quase todos os dias".




 

Outro caso envolvendo Malone

 

O ex-jogador de basquete enfrentou outro processo de paternidade. Malone teria se relacionado com Bonita Ford quando ambos tinham 17 anos. A jovem ficou grávida de gêmeos.

 

Malone não reconheceu a paternidade e o caso foi levado ao tribunal. Após o atleta se recusar a fornecer seu DNA para teste, a justiça determinou a ligação paterna. Outra vez, houve acordo extrajudicial.

 

O jogador de basquete conversou com seus filhos pela primeira vez em 1998, quando eles tinham 17 anos e Malone estava no auge de sua carreira. Ele declarou que os filhos eram parte da "família Malone".

 

Os gêmeos Ford também estão ligados ao esporte. Cheryl jogou profissionalmente na WNBA, enquanto Daryl praticou basquete universitário.