Fernando Alonso terminou o GP dos Estados Unidos em sétimo lugar, após largar em 14º. No entanto, uma punição determinada pela FIA cinco horas após o fim da corrida fez com que o piloto perdesse oito posições. A sétima posição, então, virou 15ª.

 

 

O espanhol foi punido com 30 segundos após a batida com Lance Stroll, no qual sua Alpine se chocou com o carro rival e perdeu seu retrovisor direito. A Haas argumentou que "o retorno de Alonso às pistas com o retrovisor avariado não era seguro para a corrida". A FIA, então, puniu o piloto espanhol por "voltar para a corrida em condições não seguras".

A Alpine ficou bastante insatisfeita e contestou a decisão. Em pronunciamento nas redes sociais, a equipe se mostrou "desapontada" com a punição e afirmou que irá recorrer.

Assim, Vettel assumiu o lugar de Alonso e ficou com o sétimo lugar. Magnussen, da Haas, em oitavo, Tsunoda em nono e Occon em décimo.

A próxima e antepenúltima etapa desta temporada da Fórmula 1 é o Grande Prêmio do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez. A corrida está marcada para o próximo domingo (30/10), às 17h  (de Brasília).

"A Alpine está decepcionada em receber uma punição após a corrida, para o carro #14, no GP dos EUA, o que significa, infelizmente, que Fernando sai da zona de pontos. A equipe agiu de maneira justa e considerou que o carro permaneceu estruturalmente seguro como resultado do incidente de Fernando com Lance Stroll na volta 22 da corrida.

O retrovisor se desprendeu como resultado dos danos do acidente causado por Stroll. A FIA tem o direito de exibir a bandeira preta e laranja durante a corrida se consideram inseguro e, nessa ocasião, avaliaram o carro e decidiram não exibir a bandeira.

Ainda, após a corrida, o corpo técnico da FIA considerou o carro legal. A equipe também acredita que devido ao protesto ter sido apresentado 24 minutos após o prazo especificado, não deveria ter sido aceito e, portanto, a penalidade considerada inválida. Com isso, a equipe contestou o protesto original da Haas".