Nesta terça-feira, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou uma série de medidas a serem adotadas contra a Rússia, em decorrência do conflito na Ucrânia. A entidade suspendeu competições no país e também em Belarus, aliado dos russos, além de anunciar restrições aos pilotos, que terão de disputar as provas sob a bandeira da FIA, além da proibição de símbolos nacionais, como bandeira, hino e cores, nos carros.
"Como você sabe, a FIA está observando os desenvolvimentos na Ucrânia com tristeza e choque e espero uma solução rápida e pacífica para a situação atual. Condenamos a invasão russa da Ucrânia e nossos pensamentos estão com todos aqueles que sofrem como resultado dos acontecimentos na Ucrânia", afirmou o presidente da FIA, Mohammed bin Sulayem, após reunião do Conselho Mundial de Esportes de Motor.
"Gostaria de salientar que a FIA, juntamente com os nossos promotores, agiu de forma proativa sobre este assunto na semana passada e se comunicou de acordo com a Fórmula 1, Fórmula 2, WTCR e a International Drifting Cup. Uma versão atualizada dos diferentes calendários internacionais da FIA será apresentada na reunião do WMSC no Bahrein para aprovação", acrescentou.
Vale lembrar que, na última quinta-feira, a Fórmula 1 anunciou o cancelamento do Grande Prêmio da Rússia de 2022, que seria realizado em Sóchi. O local já foi palco de oito corridas, com cinco vitórias de Hamilton, duas de Bottas e uma de Rosberg.
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