"Lewis (Hamilton) tem sido excepcional, mas ele também teve o apoio total de sua equipe", afirmou, em entrevista à revista alemã Autobild. "Você não pode dizer o mesmo de Sebastian (Vettel). Eu tenho a impressão de que a Ferrari caiu após a morte de Sergio Marchionne. De repente, houve erros estratégicos bizarros e, do lado de fora, eu notei que fizeram mais por Kimi (Räikkönen) que por Sebastian. Um time deve apoiar seu favorito pelo título, absolutamente. Eu o vejo como vítima, e não como culpado", completou.
Para complementar sua opinião, Ecclestone usou o exemplo do início dos anos 2000, quando a Ferrari alcançou grande sucesso com Michael Schumacher e Jeand Todt.
"Uma equipe deve intensificar seus esforços em seu primeiro piloto, e não enfraquecê-lo", reforçou. "Jean Todt estava completamente em cima de Michael (Schumacher). Se um piloto não sente o apoio de sua equipe, aumenta o risco de cometer erros, porque a maioria dessas coisas vem da cabeça", finalizou.
Apesar dos problemas, Vettel venceu cinco corridas (Austrália, Bahrein, Canadá, Grã Bretanha e Bélgica) do Circuito Mundial de 2018. Ao todo, foram 12 pódios para o alemão, que terminou a temporada com 320 pontos conquistados, 88 a menos que Hamilton. Raikkonen foi o terceiro colocado, também com 12 pódios, mas apenas uma vitória e 251 pontos ganhos. Desta forma, a Ferrari também ficou com o vice-campeonato na classificação de construtores, atrás da Mercedes.
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