Segundo o jogador, a chegada do diretor de futebol Anderson Barros foi fundamental para seu desligamento com o clube. "O Anderson veio meio que preparado para isso já (demitir), eu acho. Porque desde que ele chegou, o santo não bateu. Até comentei com a minha esposa que o dia que ele levantasse torto, ele me mandaria embora… mas acho que ele não tinha força para isso. Era meio 'fraquinho'". ressaltou.
Outro fator que pode ter culminado sua demissão foi a chegada do técnico Milton Mendes, com quem também teve problemas de relacionamento. "Quando ele chegou, eu estava machucado. E eu fiquei até surpreso, porque foram os dois caras (Milton Mendes e Anderson Barros) que pediram a minha demissão", acrescentou.
"Eu era sempre o primeiro a chegar e o último a sair (dos treinos). Depois de uma semana no clube, chega o treinador e fala para mim que eu não gosto de treinar. É uma piada, né?", revelou.
Questionado pelo repórter se Rodrigo acredita na possibilidade de ter sido uma espécie de bode expiatório, o jogador afirmou que sim.
No último jogo, o Vasco venceu o Bahia por 2 a 1 e, na ocasião, o camisa 10 Nenê ficou de fora do time titular. Diante disso, Rodrigo acredita que existe a possibilidade de que Nenê também tenha problemas internos. "Antes da minha saída, eu conversei com o Nenê, eu falei: 'Vai acontecer alguma coisa comigo ou com você, meu amigo'. Foi comigo primeiro. E eu não estou surpreso com o que está acontecendo, não tenho dúvidas de que encaminhe e aconteça o mesmo com o Nenê", finalizou.