O Cruzeiro ficou conhecido, sobretudo na década de 1990, por ser altamente competitivo em torneios internacionais, recebendo, inclusive, o apelido de “La Bestia Negra” (em nota, o Superesportes relembrou como o clube ganhou essa alcunha).
Mas o Cruzeiro de hoje já não é mais o mesmo. As glórias além das fronteiras nacionais passaram a ser uma lembrança perdida na memória – a última conquista internacional foi a Recopa Sul-Americana, em 1998.
A imprensa paraguaia, especificamente o jornal Hoy, explicita uma verdade que causa incômodo nos torcedores: o status de temido de décadas passadas já não se justifica mais ao Cruzeiro na América do Sul.
“Seu rival (o Cruzeiro) chegou ao gol por causa de uma falha defensiva e nada mais, porque depois não foi aquele time que historicamente metia medo em qualquer um. Foi de um nível discreto e, por isso, pode-se dizer que a sua eliminação foi justificável”, relata a publicação paraguaia.
A queda para o modesto Nacional tornou-se, sem dúvida, um dos maiores vexames internacionais da história do Cruzeiro. O clube paraguaio não faz boa campanha na liga local (ocupa a 8ª posição entre 12 clubes) e não tem grande tradição nem poder financeiro em comparação ao clube mineiro.
Outras visões
Por outro lado, o D10, maior site de esportes do Paraguai, fez questão de lembrar que o Nacional eliminou o “poderoso Cruzeiro”. O portal destaca o goleiro Santiago Rojas, herói da classificação nos pênaltis.
O jornal ABC Color disse que “desajustes no setor defensivo” justificam a queda do Cruzeiro no Paraguai: “(No segundo tempo) teve mais cartões amarelos que situações de gol”.