Desde 1921, Cruzeiro e América se enfrentaram 355 vezes, com 149 vitórias azuis, 106 empates e 100 triunfos alviverdes. Enquanto a Raposa anotou 637 gols, o Coelho balançou as redes em 516 oportunidades.
A Raposa não perde de seu segundo maior rival há quatro anos. A última vitória americana ocorreu em 29 abril de 2012 – 2 a 1, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Mineiro. De lá para cá, o Cruzeiro venceu os três confrontos: 4 a 1, em 2013; 2 a 0, em 2014; e 2 a 0, em 2015.
Outro importante tabu a ser guardado pelo Cruzeiro é o de longa invencibilidade no Mineirão. É preciso puxar pela memória o último êxito alviverde sobre os azuis no Gigante da Pampulha. Em 19 de maio de 2002 – há quase 14 anos –, Tucho fez o gol da magra vitória do Coelho pelo Supercampeonato Mineiro. Desde então, a equipe estrelada levou a melhor em sete confrontos e empatou quatro.
Dentro de campo, os jogadores cruzeirenses querem fazer valer a superioridade nos números. “Pelo Cruzeiro, será a primeira vez que irei enfrentar o América. Sabemos que é clássico e todo mundo quer jogar, ganhar, ninguém quer perder. Temos de tudo para fazer um grande jogo e estamos focados para alcançar um resultado positivo dentro da nossa casa. Precisamos dos três pontos para continuar brigando pela liderança”, afirma o lateral-esquerdo Fabrício.
Segundo o atacante Willian, há uma espécie de dívida do Cruzeiro com seus torcedores. “Acho que o jogo contra o América servirá para a gente fazer um jogo diferente. Para mostrar para nós mesmos que somos capazes, que temos equipe forte. E para o torcedor ver essa atitude dentro de campo. Sabemos da qualidade do América, um time muito bem organizado pelo Givanildo Oliveira nos dois últimos anos. Então precisamos de vontade para marcar, atacar e matar o jogo”.
Cruzeiro e América farão confronto direto na disputa pelo G-4 do Estadual. Na tabela, a Raposa aparece em segundo, com 10 pontos, um a mais que o terceiro colocado Coelho. O líder é o Atlético, também com 10 pontos e em vantagem no saldo de gols: 7 a 3.