Com três nacionalidades (uruguaio, brasileiro e italiano), Gino não contará oficialmente para a cota de estrangeiros do elenco celeste, que já tem os argentinos Sánchez Miño, Ariel Cabral e Matías Pisano, além do uruguaio Arrascaeta. A chegada do jovem volante, portanto, não impede que o Cruzeiro siga as negociações com Lucas Romero, que tem vínculo com o Vélez Sarsfield até junho. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) só permite que cinco estrangeiros sejam relacionados para cada confronto.
Gino foi oferecido à diretoria cruzeirense depois de uma passagem de quatro meses pelo Carpi da Itália. Sem chances, o atleta preferiu rescindir contrato para tentar uma volta por cima em outro clube. Retornou ao Defensor, clube que o formou, mas ficou pouco tempo até rescindir o vínculo, no início desta semana.
O melhor ano da carreira de Gino foi 2013, quando foi titular do Uruguai no vice-campeonato mundial sub-20, em torneio realizado na Turquia. Naquela edição, ele marcou um gol em sete partidas. Desde essa participação no Mundial, Federico foi integrado ao profissional do Defensor, e disputou 46 partidas até ser cedido por empréstimo ao Carpi.
Em 2014, Gino enfrentou o Cruzeiro na Copa Libertadores, no empate por 2 a 2 no Mineirão. Naquela edição do torneio continental, ele fez cinco jogos, todos como titular. Federico Gino atuou no Defensor ao lado de De Arrascaeta, que teria dado boas referências à diretoria.