Na maior parte dos confrontos deste ano, Wallyson figurou entre os reservas. Ele teve mais chances, principalmente, quando o time atuou com três atacantes. Agora, o jogador aguarda uma proposta celeste para definir a renovação de seu contrato, que se encerra daqui a três meses.
“Em agosto, o contrato acaba com Cruzeiro. Só vou falar quando tiver ponto final, se acertar ou não. A gente fica falando toda hora, isso fica ruim para mim, a torcida pode pensar que não quero ficar. Sempre falei que quero ficar, só depende do Cruzeiro. A partir de hoje, só vou falar quando tiver tudo certo”, disse.
De acordo com a legislação brasileira, qualquer atleta pode assinar um novo vínculo com outra equipe seis meses antes do vencimento de seu contrato. Em todas as oportunidades que foi questionado sobre a situação de Wallyson, o presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares, disse que não mediria esforços para manter o atacante na Toca. Segundo o próprio jogador, o interesse de clubes do Brasil e do exterior pode dificultar o acordo com o time estrelado.
“Tem clubes brasileiros e de fora com interesse, mas falei para o Alexandre (Mattos) há 20 dias sobre isso. Ele disse que tem primeiro de acertar com empresários e depois comigo. O Alexandre deixou claro que precisa resolver primeiro com eles lá fora para depois resolver comigo. Então, estou esperando”, comentou.
O rendimento inferior ao do ano passado também foi justificado pelo atacante devido ao impasse na renovação. “Você fica com cabeça pensando muitas coisas que podem acontecer ou não. No futebol, você precisa de concentração 100%. Fico chateado com situação que não resolver ainda. A partir de hoje, não falo mais sobre renovação. Falarei só quando estiver pronto no final”, finalizou.