O diretor adjunto de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, veio a Belo Horizonte nesta quarta-feira no intuito de convencer o Cruzeiro a liberar o craque argentino Montillo, mas, nesse primeiro encontro, não teve êxito. O presidente cruzeirense Gilvan de Pinho Tavares manteve a posição de segurar o ‘camisa 10’ na Toca da Raposa II e já nem fala mais em valor mínimo para negociá-lo. Antes, a pedida era de 15 milhões de euros (cerca de R$ 36 milhões).
Na reunião realizada entre 19h e 20h, na Toca da Raposa II, e que ainda teve a participação do primeiro vice-presidente, José Maria Fialho, do diretor de futebol Dimas Fonseca, e do representante de Montillo, Sergio Irigoitia, o dirigente corintiano chegou a tentar iniciar a negociação com uma oferta de 8 milhões de euros e, imediatamente, teria sido ‘brecado’ por Gilvan.
”Esse foi o primeiro encontro oficial de um representante do Corinthians com o presidente Gilvan de Pinho Tavares. O clube paulista quis abrir negociação em oito milhões de euros, mas o presidente foi bem claro na intenção de não querer negociar o jogador nesse momento. O presidente sequer deu os valores e não aceitou abrir negociação”, disse o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, ao Superesportes.
Por ora, Duílio Monteiro Alves não marcou novo encontro com Gilvan para esta quinta-feira. Com isso, Montillo dará continuidade à pré-temporada na Toca da Raposa II.
De acordo com a diretoria do Cruzeiro, Montillo já recebeu, em um ano e meio de clube, os cinco reajustes que estavam previstos em todo o seu contrato. Por conta disso, ele já tem hoje o salário que só deveria constar na folha de 2015, quando se encerra o vínculo.
”O presidente Gilvan entende que o contrato com o Cruzeiro precisa ser respeitado, pois o clube sempre cumpriu os seus compromissos. Hoje, a intenção do Cruzeiro é continuar com o jogador. Isso foi explicado ao Corinthians nessa reunião”, finalizou Guilherme Mendes à reportagem. (UAI)