
A única alteração da equipe alvinegra foi a entrada de Thiago Ribeiro no lugar do argentino Dátolo. E a permanência da maioria dos jogadores favoreceu, e muito, ao entrosamento da equipe. E isso ficou bem claro logo no início do jogo. Buscando sempre o gol, o Alvinegro encontrou as redes aos 7min de jogo. Giovanni Augusto cobrou escanteio e, em uma das jogadas mais usadas pelo time mineiro, Leonardo Silva subiu mais que zaga e cabeceou para as redes. Foi o 25º gol do zagueiro, maior jogador artilheiro da posição com a camisa do Atlético.
O zagueiro comemorou e disse que espera ainda mais. “A ideia é continuar fazendo meus gols. Fico muito feliz e agora quero continuar fazendo meu trabalho, sempre procurando meus gols. Quanto mais melhor. É uma arma que a gente tem. Procuramos explorar, porque sabíaimos como eles se defendiam. E fomos felizes neste primeiro tempo”, frisou, no intervalo.

O Schalke respondeu, com Hojbjerg, que chutou ao lado de Victor. Schöpf também ameaçava, sempre pela direita de seu ataque. Mas era o máximo que os alemães conseguiam. O brasileiro Júnior Caiçara, ex-Santo André e CSA, jogando pelos lados, tentava alguma coisa, mas sempre sem sucesso.
No segundo tempo, várias alterações dos dois lados. Os treinadores aproveitaram para observar seus jogadores que começaram no banco. o Atlético parecia que estava satisfeito com o resultado, e tirou o pé do acelerador.
E quase foi castigado. Aos 35 minutos, Sane fez a jogada pela esquerda de seu ataque e, quando tentou o drible, a bola acabou tocando em Edcarlos, que estava caindo. O árbitro marcou o pênalti. Johannes Geis cobrou, mas Victor defendeu e, no rebote, o mesmo jogador do time alemão chutou por cima do gol.
Quando parecia que o placar do jogo estava definido, logo no lance seguinte, Hyuri, que estreava com a camisa atleticana, dividiu com a zaga alemã, e a bola sobrou para Patric, que aproveitou e mandou para a redes. E o Galo não parou por aí. Na sequência, Lucas Cândido acertou um belo chute no ângulo do goleiro do time alemão, fechando o marcador: 3 a 0 para o alvinegro.
O lateral-direito Marcos Rocha, eleito o melhor do Brasileiro do ano passado, comemorava o resultado e o bom futebol mostrado. “Confiávamos no nosso trabalho. É um grupo que já está junto há muito tempo, temos entrosamento. Estão todos de parabéns. Tem tudo para ser um grande ano”, frisou.
ATLÉTICO 3 X 0 SCHALKE 04
Atlético
Victor; Marcos Rocha (Carlos, 18 do 2º), Leonardo Silva (Erazo, 18 do 2º), Jemerson (Edcarlos, 26 do 2º) e Douglas Santos (Cazares, 26 do 2º); Leandro Donizete (Hyuri, 18 do 2º), Rafael Carioca (Eduardo, 26 do 2º), Giovanni Augusto (Patric, no intervalo) e Luan (Mansur, 26 do 2º); Lucas Pratto (Dátolo, 18 do 2º) e Thiago Ribeiro (Lucas Cândido, intervalo)
Técnico: Diego Aguirre
Schalke 04
Ralf Fährmann (Nubel, intervalo); Júnior Caiçara, Max Meyer (Sidney Sam), Leon Goretzka (Sead Kolasinac, intervalo) e Eric-Maxim Choupo-M (Franco di Santo, intervalo); Dennis Aogo (arvin Friedrich, 29 do 2º), Alessandro Schöpf (Sascha Riether, intervalo), Pierre-Emile Hojbjerg (Younes Belhanda, intervalo) e Joel Matip (Leroy Sane, intervalo); klaas-Jan Huntelaar (Roman Neustädter, 29 do 2º) e Roman Neustädter (Johannes Geis, intervalo)
Técnico: André Breitenreiter
Motivo: Florida Cup
Estádio: Lockhart, em Fort Lauderdale (EUA)
Árbitro: Ted Unkel (EUA)
Auxiliares: Mark Cahen (EUA) e Brian Poeschel (EUA)
Cartão amarelo: Luan