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Mutirão na enfermaria

Atlético tenta recuperar atletas importantes, que estão desfalcando o time por lesão

postado em 14/05/2014 09:02 / atualizado em 14/05/2014 14:47

Roger Dias /Estado de Minas

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Enquanto os jogadores tiveram a terça-feira de folga, o Departamento Médico do Atlético redobrou os trabalhos na tentativa de liberar alguns atletas que ainda estão no estaleiro. O lateral-direito Marcos Rocha, o zagueiro Réver e os armadores Guilherme e Ronaldinho Gaúcho continuam na fisioterapia e vivem a expectativa de aparecer entre os relacionados para a partida contra o Santos, domingo, às 18h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

Dos quatro, Réver é o que tem mais chance de voltar ao time. Ele se queixou de dor no tornozelo esquerdo e ficou fora da vitória diante do Cruzeiro, domingo. Reavaliado ontem, voltará a treinar com os companheiros hoje, caso não persista o incômodo. O capitão passou por cirurgia no mesmo tornozelo em março, ficando dois meses fora dos gramados.

Guilherme e Ronaldinho dependem de evolução na fisioterapia e no tratamento durante a semana. Enquanto o primeiro torceu o tornozelo esquerdo na derrota para o Goiás (1 a 0), no Independência, o segundo sofreu estiramento leve no músculo posterior da coxa esquerda ainda no empate por 1 a 1 com o Nacional de Medellín, na partida que o Galo foi eliminado da Libertadores, no também Horto.

Já Marcos Rocha está fora de combate desde 10 de abril, por causa de estiramento médio na coxa direita. Desde a semana passada, o jogador começou a correr no campo simultaneamente ao tratamento no departamento médico. Foi cogitada a possibilidade de apressar o tratamento, para que o lateral ficasse à disposição de Levir Culpi, mas a evolução não foi a esperada. Agora, o camisa 2 tem chances remotas de atuar sábado.

Quem se tornou problema de última hora foi o atacante Diego Tardelli, que deixou o clássico contra o Cruzeiro, domingo, no intervalo. Depois de exame de ressonância magnética, constatou-se que ele sofreu lesão muscular no posterior da coxa esquerda, que deve tirá-lo de campo por duas semanas. Em má fase com a camisa alvinegra – marcou apenas dois gols em 2014 –, Tardelli encara o período de recuperação como recomeço do trabalho para tentar voltar à boa fase.

Para Levir Culpi, as contusões são problemas rotineiros no futebol e, por isso, o trabalho dos clubes é avaliar o melhor tratamento e a data de retorno dos atletas: “A gente fica preocupado. Um risco calculado que temos com a comissão técnica, já que uma lesão grave tira um atleta por dois ou três meses. Se ele ficar em tratamento, pode ficar de fora por duas semanas. O Réver queria ser escalado, mas eu o convenci a não jogar, até porque eu seria o responsável em caso de lesão mais grave. O Tardelli também queria voltar no segundo tempo e eu disse que não precisava. Aos poucos, queremos contar com todos”.

Os médicos do Atlético projetam o retorno do atacante Jô para o confronto diante do Vitória, na quinta-feira que vem, em Feira de Santana. Presente na lista dos 23 convocados pelo técnico Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo, ele sofreu estiramento do ligamento colateral medial do joelho direito, mas não corre risco de ser cortado da Seleção Brasileira. A apresentação dos atletas que representarão o país no Mundial será no dia 26, na Granja Comary, em Teresópolis.

ESTÁDIOS DA COPA Os jogadores do Galo voltam aos trabalhos hoje à tarde, quando Levir comandará treino tático. Será a primeira vez que a equipe jogará na Arena Pantanal. Dos estádios da Copa, o time alvinegro já atuou no Mineirão, na Fonte Nova, no Maracanã, na Arena Pernambuco e no Mané Garrincha.

Enquanto isso...

…Prêmio e bandeirinha


Em um fórum sobre gestão esportiva, ontem, em São Paulo, o presidente Alexandre Kalil falou sobre a assistente Fernanda Colombo, afastada pelo erro no clássico contra o Cruzeiro. Ao defender a bandeirinha, ele citou o assistente Fábio Pereira, do Tocantins, que assinalou impedimento do atacante Jô, no lance em que o atleticano sofreu pênalti na final do Campeonato Mineiro, também contra a Raposa: “Isso tudo é porque é mulher e bonita. Se fosse um barbado feio, ninguém implicaria. Ela errou como erram todos. Pelo menos enfeitou, é bonita. Se fosse um homem, seria só mais um erro de arbitragem. O bandeira do Tocantins, que é da Fifa, errou do mesmo jeito. E aí? Ninguém nem lembra o nome dele. Um cara feio como o capeta e ruim”. Também no fórum, Kalil e o Atlético foram premiados pela “Eficiência na gestão do futebol”, referente ao ano de 2013, em que o clube conquistou a Libertadores.