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Em lamparinas e cercada de cuidados, chama olímpica deixa Lausanne e parte rumo ao Brasil

Cerimônia contou com a presença do presidente do Comitê Organizador Local, Carlos Arthur Nuzman, e do presidente do COI, Thomas Bach

postado em 02/05/2016 16:54 / atualizado em 02/05/2016 17:18

Renan Damasceno/EM/D. A Press
Renan Damasceno
Enviado especial*

Lausanne (Suíça) – Todo cuidado foi pouco para manter acesa a chama olímpica, que embarcou na noite desta segunda-feira da suíça Genebra rumo a Brasília (22h30 local, 17h30 no horário brasileiro), dando início ao revezamento da tocha em solo brasileiro, que vai durar 95 dias, passando por todas as regiões do país. Um dos principais símbolos do olimpismo, a chama embarcou em voo fretado, que deve durar cerca de 11 horas até o desembarque na manhã desta terça, na capital federal, onde a tocha será acesa e levada por cerca de 150 condutores.

A pira, instalada do lado de fora do Museu Olímpico, em Lausanne, foi apagada no início da tarde (horário local, por volta das 11h, no Brasil), transferindo o fogo para as lamparinas. A cerimônia contou com a presença do presidente do Comitê Organizador Local, Carlos Arthur Nuzman, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach. "É um momento de emoção e orgulho para os brasileiros. A tocha vai percorrer todo o país levando a mensagem de união", afirmou Nuzman.

Durante o voo, a chama ficará acesa em quatro lamparinas fechadas e alimentadas por querosene. Um suporte especialmente desenvolvido será utilizado para fixar, de forma segura, a lamparina com a chama no assento da aeronave. O suporte evita que o objeto se mova durante as horas de voo – a título de curiosidade, o tecido das poltronas e carpetes das aeronaves são revestidos, por padrão, de material não inflamável.

Além disso, a tripulação de quatro pilotos e nove comissários recebeu orientações específicas sobre o transporte da chama, além de seguir os padrões internacionais de segurança no voo.

A tocha olímpica foi acesa em 21 de abril em Olímpia, na Grécia, percorreu 450 quilômetros em solo grego, e fez uma parada de três dias em Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI). No Brasil, a chama vai percorrer 327 cidades: serão 20 mil quilômetros por terra, transportada pela Nissan, além de 16 mil quilômetros de avião, até a chegada ao Maracanã, onde acenderá a pira olímpica na Cerimônia de Abertura.

A primeira parada da tocha em Minas é em Araguari, no Triângulo Mineiro, no sábado, vinda da goiana Goiandira. No dia 14, passará por Belo Horizonte, e dois dias depois segue para região noroeste do Rio e Espírito Santo. São 37 cidades mineiras na rota.

* O repórter viajou a convite da Nissan

Tags: rio2016 chama pira tocha

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